Na Escola Estadual Indígena Nân Gã, em Iraí, Dona Adelaide Campolim, 64 anos, e seu Avelino da Silva, 71 anos, iniciaram recentemente o curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA) com um objetivo claro: aprender a ler e escrever para participar ativamente na igreja de sua comunidade kaingang. A professora Vanda Tonial Negrello destaca que a idade não é um obstáculo para eles, que frequentam as aulas juntos à noite, apoiando-se mutuamente.
O casal celebrou uma conquista significativa ao assinar seus nomes pela primeira vez. "Agora que estou mais velho, decidi que vou aprender. Ainda não sei muito, mas aos poucos estou aprendendo. Estou muito feliz por conseguir escrever meu nome", compartilha Avelino. Para Adelaide, que nunca teve a oportunidade de frequentar a escola, aprender a escrever seu nome é uma fonte de grande alegria e realização.
Jogelci do Carmo, coordenadora da 20ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), destaca que a EJA não apenas proporciona educação, mas também oportunidades sociais valiosas. "A atitude de mudança de vida do casal nos ensina que não há limites para nossos sonhos e que sempre é tempo de aprender", enfatiza, sublinhando a inspiração que Dona Adelaide e seu Avelino representam para todos.
Este é um exemplo emocionante de como a determinação pode superar qualquer desafio, inspirando a comunidade e reforçando a importância da educação ao longo da vida.
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