Há 10 anos, em 4 de abril de 2014, o desaparecimento de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, em Três Passos, Rio Grande do Sul, marcou o início de um caso que chocou o estado. Bernardo foi visto pela última vez quando ia dormir na casa de um amigo. Seu pai, Leandro Boldrini, relatou o desaparecimento à polícia dias depois. No entanto, o corpo do menino foi encontrado em Frederico Westphalen, a 80 km de distância, e a suspeita de homicídio emergiu.
Logo após a descoberta do corpo, o pai, a madrasta Graciele Ugulini e uma amiga do casal foram presos. A investigação revelou suspeitas de abandono e maus-tratos por parte da madrasta. O irmão da amiga também foi preso como suspeito de envolvimento. O Ministério Público denunciou os envolvidos por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Os réus foram interrogados em 2015, e a Justiça decidiu levá-los a júri popular. Em março de 2019, após um longo julgamento, todos foram condenados. No entanto, em dezembro de 2021, a condenação de Leandro Boldrini foi anulada devido a irregularidades no julgamento. Ele foi submetido a um novo julgamento em março de 2023 e condenado novamente a 31 anos e oito meses de prisão, mantendo-se a decisão em fevereiro de 2024 após o Tribunal de Justiça negar os recursos tanto da defesa quanto do Ministério Público.
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