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Justiça autoriza regime semiaberto para Graciele Ugulini, condenada pela morte de Bernardo Boldrini

Crime aconteceu em Três Passos em abril de 2014, e o corpo do menino foi encontrado 10 dias depois, em Frederico Westphalen, enterrado às margens de um rio

Redação GV
Por: Redação GV
18/04/2025 às 18h47
Justiça autoriza regime semiaberto para Graciele Ugulini, condenada pela morte de Bernardo Boldrini
Reprodução

A Justiça gaúcha autorizou a progressão de regime para Graciele Ugulini, condenada pela morte do enteado Bernardo Uglione Boldrini, ocorrida em 2014. A decisão foi proferida pelo 1º Juizado da 2ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de Porto Alegre, e garante à ré o direito de cumprir o restante da pena em regime semiaberto.

Condenada em 2019 a 34 anos e 7 meses de reclusão por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver, Graciele poderá, com a mudança de regime, trabalhar fora da prisão durante o dia e retornar à noite. A medida foi determinada nesta quinta-feira, 17, embora o pedido de prisão domiciliar com monitoramento eletrônico tenha sido negado pela Justiça.

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A ré deve ser transferida, nos próximos cinco dias, para um estabelecimento prisional compatível com o novo regime. A defesa de Graciele Ugulini informou que não irá se manifestar sobre a decisão judicial.

Relembre o caso Bernardo Boldrini

O caso do menino Bernardo Uglione Boldrini chocou o país em abril de 2014. O garoto, à época com 11 anos, desapareceu em Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, no dia 4 de abril. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen.

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As investigações revelaram que o crime foi cometido pelo pai, Leandro Boldrini, pela madrasta, Graciele Ugulini, e pela amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, com apoio de Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia. A motivação foi considerada torpe e fútil, com uso de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Em julgamento ocorrido em 2019, todos foram condenados pelo Tribunal do Júri de Três Passos:

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  • Graciele Ugulini: 34 anos e 7 meses de prisão

  • Leandro Boldrini: 33 anos e 8 meses de prisão

  • Edelvânia Wirganovicz: 22 anos e 10 meses de prisão

  • Evandro Wirganovicz: 9 anos e 6 meses, em regime semiaberto

 
Fonte: G1-RS
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