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Número de mortos pelas chuvas no RS sobe para 13 e ao menos 21 pessoas estão desaparecidas

O governador Eduardo Leite declarou estado de calamidade pública devido aos mais de 100 municípios impactados pelo temporal no estado; o decreto permanecerá em vigor por 180 dias

Redação GV
Por: Redação GV Fonte: O Globo
02/05/2024 às 09h41 Atualizada em 02/05/2024 às 10h00
Número de mortos pelas chuvas no RS sobe para 13 e ao menos 21 pessoas estão desaparecidas

O número de mortos pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 13, conforme divulgado pela Defesa Civil na manhã desta quinta-feira (2). Ao menos 21 pessoas ainda estão desaparecidas.

O governador Eduardo Leite (PSDB) declarou estado de calamidade pública devido aos mais de 100 municípios impactados pelo temporal no estado. O decreto permanecerá em vigor por 180 dias.

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Santa Maria é a cidade com mais mortos: são três, no total. Paverama e Salvador do Sul contabilizam dois óbitos cada. Já os municípios de Encantado, Itaara, Pantano Grande, Santa Cruz do Sul, João do Polêsine e Segredo tiveram um registro de morte.

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As aulas nas escolas estaduais foram suspensas. De acordo com o último boletim da Defesa Civil, 321 instituições foram afetadas, em 138 municípios. Há ainda outras 102 escolas danificadas, em 54 municípios.

O decreto de calamidade pública estabelece que os órgãos e entidades da administração pública estadual devem prestar apoio imediato às áreas afetadas, em estreita colaboração com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. O texto também prevê a possibilidade de os municípios afetados solicitarem auxílio semelhante, cujas solicitações serão avaliadas e homologadas pelo Estado, garantindo uma resposta ágil e coordenada diante da emergência.

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Números da tragédia até esta quinta (2)

  • 13 mortes
  • 134 municípios afetados
  • 3.079 pessoas em abrigo, 5.257 desalojados e 44.640 afetados.
  • Ao menos 66 estradas com bloqueio total e 11 parciais
  • Escolas afetadas: 321, em 138 municípios
  • Escolas danificadas: 102 escolas em 54 municípios

Ao fazer um balanço das chuvas no estado gaúcho, Leite afirmou que a tragédia "será o maior desastre que nosso estado já tenha enfrentado". Em entrevista coletiva no final da tarde desta quarta (1), o governador explicou que o agravante em relação às tempestades do ano passado é que, dessa vez, a chuva afeta uma região maior e não deu trégua para o trabalho de resgates. O governador ainda classificou o cenário como uma situação de "guerra", e por isso pediu ajuda das Forças Armadas.

Eduardo Leite explicou que há 65 pedidos de resgate já mapeados e georrefenciados, mas em muitos casos há dificuldades de acesso por terra devido às estradas bloqueadas e rios transbordando, além da chuva permanente que inviabiliza muitos voos. Os helicópteros prometidos pelas Forças Armadas estão com dificuldade de chegar, afirmou o governador, e inclusive dois tiveram que parar em Santa Catarina.

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