Mesmo estando entre as três rodovias consideradas em ótimas condições, o Rio Grande do Sul apresenta algum tipo de problema em 72,2% da malha rodoviária. O levantamento, divulgado pela Confederação Nacional de Transportes, nesta quarta-feira, analisou características e condições dos 8.798 quilômetros pavimentados do Estado, que representam 7,9% do total pesquisado no país.
Os resultados apontam que apenas 27,8% das rodovias apresentam condições boas ou ótimas levando em consideração as condições gerais. Apenas três rodoviárias foram avaliadas como ótimas, entre elas o km 22 da BR 448, que liga Sapucaia do Sul a Porto Alegre.
Para recuperar as rodovias no Rio Grande do Sul, com ações emergenciais (reconstrução e restauração) e de manutenção, são necessários R$ 9,23 bilhões. Em relação aos investimentos, do total de recursos autorizados pelo governo federal para a infraestrutura rodoviária, especificamente no Rio Grande do Sul, em 2023 (R$ 752,81 milhões), foram investidos R$ 256,77 milhões até setembro (34,1%).
O CNT estima que haverá neste ano um consumo desnecessário de R$ 89,2 milhões de litros de diesel devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária no RS. Esse desperdício custará R$ 586,62 milhões aos transportadores.