O exército israelense afirmou que decidirá o momento de demonstrar suas “capacidades de ataque precisas e surpreendentes”, após um ataque do Irã. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), o país já provou sua capacidade de “impedir que o inimigo alcance seus objetivos”. Além disso, as forças israelenses continuam combatendo aliados do Irã na região.
Nesta quarta-feira (2), Israel destacou unidades regulares de infantaria e blindados para operações terrestres no sul do Líbano. As autoridades informaram que a operação permanecerá limitada e localizada, sem planos para uma ofensiva mais ampla que vise Beirute ou grandes cidades libanesas.
Na terça-feira (1º), Israel confirmou que unidades de comando e paraquedistas cruzaram a fronteira do Líbano em uma curta distância, realizando a primeira operação terrestre anunciada publicamente no país. O exército também revelou que forças especiais têm realizado ataques terrestres contra alvos do Hezbollah há meses, descobrindo túneis e esconderijos de armas em áreas residenciais.
A inclusão de tropas da 36ª Divisão, que conta com a Brigada Golani, a 188ª Brigada Blindada e a 6ª Brigada de Infantaria, indica que a operação foi além dos ataques limitados de comando. O principal objetivo das operações terrestres é destruir túneis e outras infraestruturas na fronteira.
Primeira baixa militar de Israel no Líbano
Israel e o Hezbollah confirmaram confrontos terrestres no sul do Líbano nesta quarta-feira (2). As IDF declararam que destruíram mais de 150 “locais de infraestrutura terrorista” e eliminaram combatentes do Hezbollah em combates de curta distância.
Durante as operações, um comandante de esquadrão de 22 anos da Brigada de Comando das IDF foi morto em combate, segundo a própria força militar israelense. Por outro lado, o porta-voz do Hezbollah, Mohamed Afif, informou que o grupo entrou em confronto com soldados israelenses nas localidades de Aadeyseh e Maroun Al-Ras, no sul do Líbano.
As IDF não comentaram sobre a alegação do Hezbollah. Contudo, o porta-voz militar israelense pediu à população que evite compartilhar informações não oficiais sobre as operações, ressaltando a importância da segurança das forças no terreno.
A situação permanece tensa, com combates e operações em andamento na região.