A Marcha dos Prefeitos gaúchos em Brasília foi instalada na manhã desta terça-feira (02), com o objetivo de pressionar o Congresso Nacional e o governo federal a ampliarem os auxílios para a reconstrução das cidades após as enchentes que afetaram o Estado. O evento, que reúne mais de 350 mandatários municipais, foi convocado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).
De acordo com o presidente da Famurs, Marcelo Arruda, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, se colocou à disposição dos mandatários municipais e afirmou durante o evento de abertura da Marcha que o ministério poderia liberar R$ 100 milhões para as prefeituras por meio de portaria. Durante a agenda na capital brasileira, os prefeitos devem se reunir ainda com os ministros da Saúde, Nísia Trindade, e dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Outro ponto que deve ser abordado é o das finanças municipais. “O colapso financeiro virá se não tivermos socorro”, afirma Arruda. Na tarde desta terça-feira, os participantes da Marcha acompanharam a votação no Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, a qual flexibiliza pagamento de dívidas das prefeituras, o que, de acordo com o presidente da Famurs, pode auxiliar os municípios atingidos.
O presidente da AMZOP, Associação dos Municípios da Zona da Produção, Caetano Albarello, lidera uma comitiva de prefeitos da região na Marcha dos Prefeitos Gaúchos em Brasília. Na pauta demandas que visam recuperar os municípios das perdas econômicas provocadas pela enchente.
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