A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na última sexta-feira, 28, que a conta de luz no Brasil ficará mais cara em julho, após dois anos consecutivos com bandeira tarifária verde. A partir deste mês, será adotada a bandeira amarela, devido à previsão de escassez de chuvas e um inverno com temperaturas mais altas, o que pode impactar os custos operacionais do sistema elétrico.

O acionamento das termelétricas, que têm custo de produção mais elevado em comparação às hidrelétricas, é um dos principais fatores para o reajuste. Estima-se que as chuvas no período fiquem cerca de 50% abaixo da média até o final do ano, pressionando ainda mais o sistema elétrico.

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Conta de luz não subia há 26 meses

A última vez que houve aumento na conta de luz por conta da bandeira tarifária foi em abril de 2022. Desde então, o país manteve a bandeira verde por 26 meses consecutivos. O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, visa informar os consumidores sobre as mudanças nas tarifas, incentivando a economia de energia. 

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Impacto no bolso do consumidor

Em julho, a conta de luz dos brasileiros terá um acréscimo de R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos. Este valor foi definido pela Aneel em março, quando a tarifa da bandeira amarela foi reduzida em 37%, passando de R$ 2,989 para R$ 1,885 por kWh.

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Diante do cenário de escassez de chuvas e temperaturas mais altas, o Governo Federal recomenda o uso consciente de energia, incentivando a população a evitar desperdícios para mitigar os impactos do aumento tarifário.

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